Os sintomas são defesas do organismo
e não a doença em si como pensa a maioria do
médicos e pacientes
Muitas vezes, médicos e pacientes assumem que os sintomas de uma pessoa são a doença e que simplesmente tratar esses sintomas é a melhor maneira de curar. Esse tratamento é como atuar desconectando a luz de óleo de emergência de um carro porque está piscando. Embora desconectar a lâmpada seja eficaz em parar essa luz irritante, ela não faz nada para mudar a razão pela qual está dando seu aviso.
A palavra “sintomático” vem de uma raiz grega e refere-se a “algo que vem com outra coisa”. Os sintomas são então um sinal ou sinal de outra coisa, e tratá-los não necessariamente muda esse “algo mais”.
Em 1942 Walter B. Cannon, um médico, escreveu A Sabedoria do Corpo. Este livro, que é um clássico da medicina, detalhou os esforços impressionantes e sofisticados que o corpo implanta para se defender e curar.
Um número crescente de fisiologistas, incluindo o Dr. Hans Selye, que é considerado o pai da teoria do estresse, levou o trabalho de Cannon adiante, reconhecendo que os sintomas são realmente esforços do organismo para lidar com o estresse físico ou psíquico, ou uma infecção.
Em vez de ver os sintomas, simplesmente como sinais de colapso do corpo, esses médicos veem os sintomas como defesas do corpo que tentam se proteger e curar.
Os conceitos em uma nova medicina oferecem mais apoio à noção de que os sistemas vivos e não vivos têm capacidades inerentes de auto-regulamentação, auto-organização e autocura.
Este esforço contínuo para manter a homeostase (equilíbrio) e para desenvolver níveis cada vez mais altos de ordem e estabilidade foram descritos em detalhes pelo físico vencedor do Prêmio Nobel Ilya Prigogine em Order Out of Chaos, Fritjof Capra em The Turning Point e Erich Jantsch em The Self-Organizing Universe.
Pesquisas recentes mostraram que a febre representa um esforço do organismo para tentar curar a si.
Febre geralmente acompanha um distúrbio tóxico, infecção bacteriana ou viral. O fisiologista Matthew Kluger e seus associados da Faculdade de Medicina da Universidade de Michigan mostraram que o corpo se prepara para resistir à infecção criando uma febre; é então mais capaz de produzir interferon (uma substância imunoreguladora com capacidade de destruir tumores e estimular a ação antibacteriana e antiviral), além disso, a febre ativa a produção de células brancas, ativar a capacidade fagocitária dos macrófagos, promover mais aporte de oxigeno e nutrientes para a zona de combate, promover vasodilatação para levar esse nutrientes aos soldados do front que lutam contra o agente invasor seja ele qualquer substância estranha e invasora ao organismo, podendo ser vírus, bactérias, fungos ou agentes tóxicos alimentares.
Febre também aumenta a mobilidade e a atividade das células brancas do sangue, fatores instrumentais no combate à infecção e a febre não causa nenhuma atividade nociva ao organismo, mesmo a mentiras que causam convulsão, isso só ocorre em crianças sensíveis à temperatura com frequência de 2,5% na população infantil com idade de 2 a 5 anos e é chamada de convulsão febril e mesmo se ocorrer o que é raríssimo não leva e nunca levou a nenhuma alteração ao cérebro das crianças em toda a história da medicina não há relatos desse ocorrido, tudo propagando enganosa da indústria farmacêutica.
A febre só será danosa naqueles casos de insolação (é uma condição séria e fatal causada pelo excesso de exposição ao sol e ao calor intenso) e em raríssimos paciente que são sensíveis ao aumento de temperatura, que bastou a temperatura subir para 37,5 graus já começa a ter sintomas ou mesmo convulsões, a temperatura que são más ao organismo que ocorrem quando esse está desregulado patologicamente acontece quando elas se elevam e começam a produzir desnaturação proteica, mas são temperaturas acima de 41 graus Celsius, mas o organismo jamais permitirá que a febre chegue a esse ponto quando em estado de equilíbrio e regulação adequado, e quando a temperatura tende de subir acima de 40 graus Celsius ele já promove uma sudorese intensa que esfria o corpo naturalmente.
As febres estão agora se tornando reconhecidas como defesas adaptativas do corpo, é compreensível por que suprimi-las com aspirina está sendo gradualmente desencorajada. Usar essa droga em crianças com gripe ou catapora é particularmente contraproducente, pois também as coloca em risco de contrair a Síndrome de Reyes (uma condição neurológica potencialmente fatal).
A eficiência da homeopatia com uma medicina baseada em sólidos preceitos filosóficos favoráveis a saúde.
A maioria dos praticantes de homeopatia são médicos treinados e também reconhecem a importância do tratamento médico heroico em casos selecionados, os medicamentos homeopáticos não têm função de abaixar a importante febre no sistema de autocura, mas sim promover o equilíbrio fisiológico de seu sistema de defesa, otimizando-o e favorecendo harmonicamente suas função e com isso curando o processo de forma equilibrada e rápida, sem demora e sequelas como fazem os alopatas.
Os homeopatas, são conservadores no tratamento e usam medicamentos supressivos apenas quando é clinicamente necessário ou quando o sofrimento de um paciente é extremo, ele assiste o paciente de perto para não ocorra nenhum desconforto desnecessário ao paciente e intervir apenas quando realmente ele precisar.
A moderna medicina está reconhecendo cada vez mais sintomas como respostas adaptativas do corpo. Textos padrão de patologia definem o processo de inflamação como a maneira pela qual o corpo procura revestir, aquecer e queimar agentes infecciosos ou matéria estranha. A tosse é conhecida há muito tempo como um mecanismo de proteção para limpar as passagens respiratórias. A diarreia demonstrou ser um esforço defensivo do corpo para remover patógenos ou irritantes mais rapidamente do cólon. As descargas são entendidas como a maneira do corpo de se livrar de muco, bactérias mortas, vírus e células.
As implicações de reconhecer que os sintomas são esforços do corpo para se defender são significativas. Muitos medicamentos convencionais são prescritos especificamente para controlar ou suprimir os sintomas. Como resultado dessa ação, essas drogas podem muito bem inibir a defesa do corpo e os processos imunológicos. Tais drogas devem ser evitadas, exceto em circunstâncias especiais.
Dr. Carlos ROBERTO Medeiros Lopes 01 de maio de 2023
CRM 65150
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