A fantástica ciência de como a homeopatia cura as doenças.
O que é o Similimum?
Em poucas palavras, o Similimum é o remédio homeopático cuja patogenesia (o conjunto de sintomas que ele é capaz de produzir em um indivíduo saudável) corresponde da forma mais perfeita e completa possível à totalidade dos sintomas característicos apresentados pelo paciente.
Pense nisso como a metáfora da chave e da fechadura:
- A fechadura é o quadro único e individual de sintomas do paciente.
- O Similimum é a única chave que se encaixa perfeitamente nessa fechadura para “destrancar” o processo de cura, estimulando a força vital a restabelecer o equilíbrio.
Qualquer outro remédio que seja apenas parecido, mas não o mais parecido, é chamado de similar, mas não de similimum. Ele pode até ajudar temporariamente, mas não promoverá uma cura profunda e duradoura.
A Visão de Samuel Hahnemann (O Fundador)
Hahnemann, no seu livro “Organon da Arte de Curar”, estabeleceu as bases. Para ele, o Similimum era encontrado através da Lei dos Semelhantes (Similia Similibus Curentur – “o semelhante cura o semelhante”).
O que são sintomas ?
Os sintomas são as únicas manifestações perceptíveis da doença:
- São a linguagem pela qual a força vital comunica o desequilíbrio
- Representam a totalidade do que é mórbido no indivíduo
- São a única via de acesso à doença invisível
O sintomas traduzem portanto uma reação salutar, portanto incapaz de eliminar o agente mórbido, donde a preocupação do homeopata é transforma-la em uma resposta suficiente.
Os sintomas não como inimigos a suprimir, mas como sinais preciosos que guiam para a cura, os sintomas são, portanto, a expressão externa da doença interna invisível.
Os sintomas são, portanto, a expressão externa da doença interna invisível.
Os pontos-chave de Hahnemann são:
- Totalidade dos Sintomas: O homeopata deve coletar todos os sintomas do paciente físicos, emocionais e mentais. Essa totalidade forma uma “imagem” da doença. Não se trata uma doença (ex: “asma”), mas sim a pessoa que sofre com a asma de uma maneira particular.
- Sintomas Estranhos, Raros e Peculiares: Hahnemann dava um valor imenso aos sintomas que são incomuns e característicos do indivíduo. Por exemplo, uma dor de cabeça comum não é tão útil quanto uma “dor de cabeça que melhora ao usar um chapéu apertado” ou uma “tosse que só aparece ao comer doces”. Esses sintomas peculiares são os que mais apontam para o Similimum.
- Força Vital: Para Hahnemann, a doença é um desequilíbrio da Força Vital (energia que anima e organiza o corpo). Os sintomas são a expressão externa desse desequilíbrio. O Similimum atua diretamente nessa força, estimulando-a a se autocorrigir.
Em resumo, para Hahnemann, o Similimum é o remédio que corresponde à totalidade dos sintomas, com ênfase especial nos mais individualizantes e peculiares.
A Visão de James Tyler Kent (O Sistematizador)
Kent foi um mestre homeopata que aprofundou e sistematizou o trabalho de Hahnemann. Ele não contradisse Hahnemann, mas criou um método mais estruturado para encontrar o Similimum, conhecido como a Hierarquia dos Sintomas.
Kent acreditava que nem todos os sintomas têm o mesmo valor. Ele os organizou em uma pirâmide de importância:
- Sintomas Mentais e Emocionais (Topo da Pirâmide): Estes são os mais importantes, pois refletem o núcleo da pessoa, seu “eu” mais profundo.
- Vontade: Medos, ansiedades, amor, ódio, desejos e aversões profundas.
- Entendimento: Confusão mental, problemas de memória, delírios, dificuldade de concentração.
- Medos
- Sonhos
- Manias
- Sintomas Gerais (Meio da Pirâmide): São sintomas que afetam a pessoa na totalidade, e não uma parte específica.
- Reações ao clima (piora com o frio, melhora com o calor).
- Desejos e aversões alimentares (desejo por sal, aversão a gordura).
- Padrões de sono.
- Ciclo menstrual (para mulheres).
- Energia geral.
- Sintomas Particulares (Base da Pirâmide): São os sintomas localizados em uma parte específica do corpo (dor de cabeça, erupção na pele, dor no joelho). Eles só se tornam importantes se forem qualificados, ou seja, se tiverem uma característica estranha, rara ou peculiar (ecoando Hahnemann).
- Uma simples “dor no joelho” é de baixo valor.
- Uma “dor no joelho que queima e melhora com aplicações frias, mas somente à noite” é de altíssimo valor.
Em resumo, para Kent, o Similimum deve, antes de tudo, corresponder aos sintomas mentais e emocionais mais profundos e aos sintomas gerais mais marcantes do paciente e quanto mais estranho, raro e peculiar o sintoma, mais valor ele tem.
A Consulta Homeopática Segundo Samuel Hahnemann
Para Hahnemann, a consulta é um ato de observação científica e imparcial.
O objetivo é criar um “retrato fiel da doença” como ela se manifesta no indivíduo. Ele descreve o processo detalhadamente nos parágrafos §83 a §104 do Organon da Arte de Curar.
O Homeopata como um “Observador sem Preconceitos”
O médico deve deixar de lado suas teorias e diagnósticos convencionais e simplesmente registrar os fatos do sofrimento do paciente. Ele é como um detetive meticuloso em busca de pistas.
As Fases da Consulta Hahnemanniana:
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A Fala Livre do Paciente: A consulta começa com o homeopata pedindo ao paciente que descreva, em suas próprias palavras e sem interrupção, todos os seus sofrimentos. O médico escuta atentamente e anota tudo, tentando capturar as expressões exatas usadas pelo paciente. Durante essa fase, o homeopata observa a postura, o tom de voz e o comportamento geral.
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A Investigação Detalhada: Após o paciente terminar sua narrativa, o homeopata assume um papel mais ativo. Para cada sintoma mencionado, ele faz perguntas específicas e abertas para obter os detalhes mais precisos. O foco está em encontrar as modalidades, concomitantes e as características peculiares:
- Localização Exata: “Onde exatamente é a dor?”
- Sensação: “Como é essa dor? É queimação, pontada, latejante?”
- Modalidades (o mais importante): “O que a melhora ou piora? Movimento, repouso, calor, frio, hora do dia, posição?”
- Concomitantes: “Quando você tem essa dor de cabeça, sente mais alguma coisa no corpo, mesmo que pareça não ter relação?”
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Informações de Terceiros: Em doenças crônicas ou quando o paciente tem dificuldade de se expressar (crianças, por exemplo), Hahnemann recomendava entrevistar familiares ou cuidadores para obter uma visão mais completa e objetiva do quadro.
O Resultado da Consulta:
Ao final, o homeopata tem uma lista detalhada de sintomas, com ênfase naqueles que são estranhos, raros e peculiares, pois são estes que individualizam o caso e apontam para o simillimum. A consulta é focada no estado mórbido atual do paciente.
A Consulta Homeopática Segundo James Tyler Kent
Kent absorveu os princípios de Hahnemann, mas os sistematizou e aprofundou, dando um foco quase filosófico à consulta.
Para Kent, a consulta não é somente para entender a doença, mas para entender o paciente como ser humano.
Ele é como um biógrafo que busca a essência do seu personagem.
O Homeopata como um “Artista e Filósofo”
O médico busca desvendar o desequilíbrio central que se manifesta em todos os níveis do ser, do mental ao físico. A chave é a hierarquia de sintomas.
Para a homeopatia, não existem “doenças mentais” e “doenças físicas” separadas.
Existe apenas uma única doença no indivíduo, que é um desequilíbrio da sua Força Vital (ou Energia Vital).
Essa Força Vital é a energia que anima o corpo e mantém todas as funções em harmonia.
Quando essa energia está desequilibrada, os sintomas aparecem.
Esses sintomas podem ser mentais, emocionais ou físicos, mas são todos manifestações do mesmo desequilíbrio central.
As Fases e o Foco da Consulta Kentiana:
- Exploração da Esfera Mental e Emocional (A Prioridade Máxima): Kent começaria a investigação pelos sintomas mais profundos, que revelam o “homem interior”. As perguntas são direcionadas para a Vontade e o Intelecto:
- Vontade: “O que te deixa irritado? O que te faz chorar? Quais são seus maiores medos? Você guarda rancor? É ciumento? Como você ama?”
- Intelecto: “Você tem dificuldade de concentração? Sua memória é boa? Você se sente confuso?”
- Investigação dos Sintomas Gerais: Em seguida, Kent exploraria os sintomas que afetam o corpo como um todo, pois eles também são uma expressão da constituição do paciente:
- Reação ao Ambiente: “Você prefere o calor ou o frio? Como o tempo úmido te afeta?”
- Desejos e Aversões Alimentares: “Quais alimentos você ama? E quais você não suporta?”
- Sono: “Qual sua posição preferida para dormir? Você tem sonhos recorrentes?”
- Energia e Ciclos: “Qual a melhor e a pior hora do dia para você?”
- Análise dos Sintomas Particulares (com cautela): Os sintomas locais (dor em um joelho, uma erupção cutânea) são os últimos a serem considerados e têm menos valor, a menos que sejam muito peculiares ou tenham modalidades muito fortes, ecoando o pensamento de Hahnemann, mas colocando-os no final da fila de importância.
O Resultado da Consulta:
Ao final, o homeopata tem um “retrato do paciente”, uma compreensão de sua constituição fundamental. A doença atual é vista como a ponta do iceberg desse desequilíbrio mais profundo. A consulta é um mergulho na história de vida e na natureza íntima do indivíduo.
Na vasta maioria das vezes, os sintomas que um paciente apresenta em uma consulta representam a AÇÃO PRIMÁRIA DA DOENÇA.
Vamos detalhar isso.
- A Doença como um “Agente” Nocivo
Pense na doença (seja um vírus, uma bactéria, um desequilíbrio emocional, uma predisposição miasmática, etc.) como uma substância ou força que atua sobre o organismo.
- Ação Primária da Doença: São os sintomas que a doença produz diretamente. É o organismo sendo subjugado ou alterado por essa influência nociva. É a manifestação visível do desequilíbrio.
- É a reação que nós, como homeopatas, queremos provocar com o remédio correto. A Força Vital, por si só, está lutando contra a doença (produzindo febre, inflamação, etc.), mas não consegue vencer. Ela precisa do estímulo do simillimum para produzir uma reação secundária forte e coordenada o suficiente para aniquilar a doença e retornar à homeostase (equilíbrio).
O paciente chega à consulta no estado de Ação Primária da sua doença. O nosso objetivo é usar um medicamento para gerar uma Ação Secundária curativa.
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Como o medicamento homeopático bem escolhido age na cura do paciente
Na vasta maioria das vezes, os sintomas que um paciente apresenta em uma consulta representam a AÇÃO PRIMÁRIA DA DOENÇA.
Vamos detalhar isso.
- A Doença como um “Agente” Nocivo
Pense na doença (seja um vírus, uma bactéria, um desequilíbrio emocional, uma predisposição miasmática, etc.) como uma substância ou força que atua sobre o organismo.
- Ação Primária da Doença: São os sintomas que a doença produz diretamente. É o organismo sendo subjugado ou alterado por essa influência nociva. É a manifestação visível do desequilíbrio.
- Ação Secundária (Curativa) da Força Vital: É a reação que nós, como homeopatas, queremos provocar com o remédio correto. A Força Vital, por si só, está lutando contra a doença (produzindo febre, inflamação, etc.), mas não consegue vencer. Ela precisa do estímulo do simillimum para produzir uma reação secundária forte e coordenada o suficiente para aniquilar a doença e retornar à homeostase (equilíbrio).
O paciente chega à consulta no estado de Ação Primária da sua doença. O nosso objetivo é usar um medicamento para gerar uma Ação Secundária curativa.
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Casos Especiais e Nuances na Consulta
- Estados Alternantes: A “Dança” da Doença
Às vezes, a doença de um paciente se manifesta como uma alternância de estados opostos.
- Exemplo clássico: Um paciente que foi indicado o medicamento Nux vomica pode apresentar dias de constipação severa (ação primária de um tipo) seguidos de episódios de diarreia irritável (ação primária de outro tipo).
Neste caso, o homeopata não interpreta isso como “ação primária vs. secundária”. Ele interpreta o padrão alternante inteiro como a característica da doença daquele indivíduo. A doença é essa oscilação. Portanto, ele busca um remédio (como Nux vomica) cuja patogenesia (ação primária na experimentação) também inclua essa mesma alternância de estados.
- Supressão por Tratamentos Anteriores (Muito Comum!)
Muitas vezes, os sintomas que o paciente apresenta são uma mistura confusa da doença original e dos efeitos de medicamentos alopáticos.
- Exemplo: Um paciente com ansiedade (doença original) toma um ansiolítico (calmante).
- Ação primária do remédio alopático: Sedação, calma artificial.
- Ação secundária do organismo contra o remédio: Quando o efeito passa, a ansiedade volta pior, ou surge uma irritabilidade que não existia antes (efeito rebote).
- O paciente chega ao consultório homeopático com a ansiedade original + a irritabilidade do efeito rebote + talvez uma apatia da sedação contínua.
O trabalho do homeopata aqui é “descascar a cebola”: tentar entender qual é o quadro original da doença e quais sintomas são artefatos do tratamento supressivo.
- A Agravação Homeopática
Após tomar o remédio homeopático correto, alguns pacientes experimentam uma breve e leve intensificação dos seus sintomas. O que é isso?
- Isso pode ser interpretado como a Ação Primária do remédio homeopático se manifestando por um curto período, antes que a Ação Secundária (curativa) da Força Vital assuma o controle.
É um sinal de que o remédio “acertou o alvo” com um pouco de força demais, mas que a reação curativa está a caminho. -
A Ação do Simillimum e a “Limpeza” da Força Vital
Quando o simillimum (o remédio que é perfeitamente semelhante ao quadro total de sintomas do paciente) é administrado, ele age diretamente sobre a Força Vital, fortalecendo-a e permitindo que ela inicie um processo de “autocura” ou “limpeza”.
A Força Vital, agora fortalecida, começa a expulsar a desordem de dentro para fora. Ela faz isso seguindo o caminho inverso ao qual a doença se instalou. É como rebobinar uma fita.
O processo funciona assim:
- O remédio fortalece a Força Vital.
- A Força Vital começa a resolver a desordem mais recente e superficial.
- À medida que essa camada é limpa, a Força Vital agora tem energia para lidar com a camada anterior, que estava suprimida.
- Para expulsar essa desordem antiga (ex: o eczema suprimido), a Força Vital precisa trazê-la de volta à superfície temporariamente. É por isso que o sintoma antigo reaparece.
- Essa reaparição é geralmente breve e menos intensa do que a original. É o “fantasma” do sintoma antigo, um sinal de que a Força Vital está “limpando a casa” e expulsando a doença pela mesma porta por onde ela foi forçada a se esconder.
A Lei de Cura de Hering
Embora Hahnemann tenha descrito esse fenômeno, foi seu discípulo, Dr. Constantine Hering, quem o formalizou na famosa Lei de Cura de Hering. Segundo ele, a cura verdadeira e permanente ocorre em direções específicas:
- De dentro para fora: A melhora começa nos órgãos vitais (mente, coração, pulmões) e se move para os menos vitais (pele, extremidades).
O sintoma na pele é a mesma doença, apenas expressa em um “idioma” físico e em um local mais seguro é a “Linguagem” Comum: A pele “fala” sobre o conflito interno:- – Uma erupção vermelha, quente e furiosa pode refletir uma raiva interna suprimida.- Uma pele seca e rachada pode corresponder a uma sensação de “secura” emocional ou falta de afeto.- Uma coceira incessante (Psora) pode ser a manifestação física de uma ansiedade ou inquietação mental constante.- Perigo da Supressão: Tratar um sintoma de pele com medicamentos supressivos (corticoides, por exemplo) sem tratar a causa interna é visto como perigoso.
É como calar o alarme de incêndio enquanto a casa pega fogo.
A doença será forçada a recuar para um nível mais profundo, podendo reaparecer como um problema mental ou em um órgão vital.
- Supressão: Em vez de permitir que o corpo resolva isso (ou ajudar com um tratamento que siga a mesma direção da cura), a lesão de pele é suprimida com tratamentos locais (pomadas, loções). O “alarme de incêndio” (a erupção) é silenciado.
- Internalização: A doença não foi curada. A energia do desequilíbrio, impedida de se manifestar na pele (o órgão menos nobre), é forçada a recuar para o interior do organismo.
Ela foi do externo para o interno, do menos importante para o mais importante.
-A pele é o guia para o Tratamento: A pele serve como um guia. O desaparecimento de um sintoma de pele sem o aparecimento de um sintoma mais profundo e com a melhora do estado mental e geral do paciente indica uma cura verdadeira. O inverso indica supressão. - De cima para baixo: Os sintomas melhoram primeiro na cabeça e no tronco, e depois nos membros inferiores.
- Dos órgãos mais importantes para os menos importantes.
- Na ordem inversa ao aparecimento dos sintomas: Os últimos sintomas a aparecer são os primeiros a desaparecer, e os sintomas mais antigos da vida do paciente podem reaparecer brevemente antes de serem curados de forma definitiva.
Doenças não são eventos isolados; elas são camadas acumuladas ao longo da vida, como cebolas. Cada camada representa um desequilíbrio que o corpo suprimiu ou “empurrou para dentro” para sobreviver.Quando um remédio homeopático estimula corretamente a força vital, o corpo começa a “desfazer” essas camadas de desequilíbrio na ordem em que foram criadas, mas de trás para frente.
É como rebobinar uma fita: o corpo revisita e resolve os sintomas mais recentes primeiro, porque eles são os mais “superficiais” ou os que foram suprimidos por último.
Os sintomas antigos (os mais profundos) emergem por último, para serem finalmente eliminados.Como a supressão da doença na medicina convencional destroem a saúde
Quais os principais fatores que promovem a supressão da doença
ou iniciam uma nova doença, causados pela medicina.- Supressão de erupções cutâneas com tratamentos tópicos
- Uso prolongado de medicamentos que suprimem sintomas
- Vacinações.
Após a supressão, a doença entra em um estado latente. É como uma semente adormecida no solo. A pessoa pode parecer saudável por anos.
- Supressão: Em vez de permitir que o corpo resolva isso (ou ajudar com um tratamento que siga a mesma direção da cura), como por exemplo uma a lesão de pele que é suprimida com tratamentos locais (pomadas, loções). O “alarme de incêndio” (a erupção) é silenciado.
- Internalização: A doença não foi curada. A energia do desequilíbrio, impedida de se manifestar na pele (o órgão menos nobre), é forçada a recuar para o interior do organismo. Ela foi do externo para o interno, do menos importante para o mais importante e ali fica adormecida, latente.
Então, um gatilho secundário ocorre:
- Um estresse emocional forte (luto, perda de emprego).
- Um período de má alimentação ou esgotamento físico.
- Outra doença aguda.
Este gatilho “acorda” a doença latente. Como ela não pode mais sair pela pele (sua porta de saída original), ela se manifesta no ponto de menor resistência do indivíduo:
- Se o ponto fraco é o sistema respiratório, ela eclode como asma ou rinites crônicas.
- Se é o sistema digestivo, eclode como síndrome do intestino irritável ou gastrite crônica.
- Se é o sistema nervoso, eclode como ansiedade crônica, fobias ou depressão.
Ou seja, a patologia crônica que aparece não é uma nova doença. É a mesma doeça, que estava escondida, agora se manifestando de uma forma mais profunda e perigosa.
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Exemplos de Ação curativa da homeopatia na Prática, como é vista a melhora do paciente homeopatico em direçãoa cura.
1. Melhora emocional após crise
- Um paciente com ansiedade intensa toma um remédio homeopático.
- Nos primeiros dias, pode haver uma leve intensificação dos sintomas (ação primária).
- Depois, surge uma sensação de calma, clareza mental e bem-estar — isso é a ação secundária.
2. Retorno de sintomas antigos
- Sintomas antigos que foram suprimidos (por medicamentos convencionais, por exemplo) podem reaparecer brevemente.
- Isso indica que o organismo está reorganizando sua energia vital — um sinal positivo de cura profunda.
3. Mudança de padrão de sono
- Um paciente insone começa a dormir melhor, com sonhos mais vívidos e reparadores.
- Os sonhos ficam mais vividos e frequentes, podem surgir sonhos das causas do problema da doença do paciente e podem fazer a catarse do processo causal.
- Essa melhora não é induzida diretamente pelo remédio, mas pela força vital que foi estimulada a se reequilibrar.
4. Melhora gradual e duradoura
- Em doenças crônicas, como dermatites ou enxaquecas, a ação secundária pode se manifestar como uma redução lenta e constante dos sintomas, sem recaídas abruptas,
Como reconhecer a ação secundária do remédio homoepático que leva a cura do paciente?
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- Melhora geral do estado vital: mais energia, mais disposição, mais equilíbrio emocional.
- Sintomas desaparecem de dentro para fora: primeiro os mentais/emocionais, depois os físicos.
- Sem efeitos colaterais artificiais: a melhora é natural, não forçada.
Conclusão:
Na consulta é considerado a totalidade dos sintomas apresentados pelo paciente como o retrato da ação primária da sua doença. Seu trabalho é encontrar um remédio cuja ação primária (demonstrada nas experimentações) seja o mais semelhante possível a esse retrato. Ao administrar esse remédio, você espera desencadear a ação secundária curativa do próprio organismo do paciente.
O abandono da falida medicina convencional se deu já no primeiro ano da faculdade de medicina da Unicamp, quando percebi o quanto falida estava a medicina e inoperante para tratar e curar o paciente e não apenas uma medicina que trata apenas os sintomas do paciente e nunca o cura, promovendo com seus remédios tóxicos ainda mais desordem no equilibrio fisiológico do paciente já bem danificado, pois vai contra todas as leis da natureza e de cura do paciente, levando ao surgimento de doenças cada vez mais crônicas e graves.
Um trabalho árduo para encontrar o remedio que vai curar definitivamente as doenças do paciente, a função de um verdadeiro detetive que alem de tudo tem que saber quiropraxia, funções adequedas do metabolismo e como ele funciona, nutrição, higiene de vida, dietoterapia, psicologia e ter o bom senso de remover obstáculos de cura que impedem mesmo com o remédio homeopatico correto não conseguir esse objetivo de cura.
Dr. Carlos Roberto Medeiros Lopes 26 de julho de 2025
CRM 65150
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