A importância dos problemas de pele na saúde humana.

A pele dá um importante sinal do seu estado de saúde geral.

A erupção não é o inimigo a ser combatido.
É o mensageiro.
Nosso dever não é silenciar a mensagem, mas compreendê-la em sua totalidade para encontrar o remédio homeopático correto que cura o paciente de dentro para fora, permitindo que a pele, por fim, se torne um reflexo de harmonia e saúde interior.
Graças a afecção na pele o mal interno é suportado pelo organismo.

A pele como órgão de eliminação.

A pele é o órgão mais externo e um dos principais canais de eliminação do organismo.
Em homeopatia, uma erupção é vista como um esforço da força vital para externalizar um conflito interno, movendo a doença de um plano mais profundo (órgãos vitais, mente) para um plano mais superficial e menos perigoso.
A pele é o palco final de uma desordem interna crônica que ali se expressa e é ali uma das vias que o organismo tenta expurgar a doença.
Qualquer manifestação de pele, tais como excrescências, vermelhidão, coceiras, queda de pelos e cabelos, verrugas, erupções dermatológicas, psoríase, condilomas, cistos, ulceras, fistulas, pústulas e furúnculos. É um padrão eliminatório interno, em pró da resolução da doença interna mais grave e cronica.

O desastre de suprimir essas lesões de pele com corticoides internos ou diversas pomadas alopáticas.

Suprimir uma erupção com tratamentos locais é um dos maiores erros médicos.
Isso força o miasma a se manifestar em órgãos mais nobres (pulmões, coração, cérebro), levando a doenças como asma, cardiopatias ou desordens mentais. O aparecimento de uma erupção antiga durante o tratamento homeopático é um sinal de cura.

A cura de uma doença crônica pode se fazer através da pele.

A cura procede de dentro para fora, de cima para baixo, e na ordem inversa do aparecimento dos sintomas. Portanto, o (re)aparecimento de uma erupção cutânea, especialmente se os sintomas mentais e emocionais do paciente melhoraram, é um excelente sinal prognóstico. Significa que o organismo está forte o suficiente para “expulsar” a doença do centro (corpo e/ou mente) para a periferia (pele).
Temos como exemplo, um paciente com depressão e ansiedade (sintomas mentais) que, após tomar o remédio homeopático coreto, começa a se sentir mais feliz e calmo, mas desenvolve um eczema que tinha na infância, está no caminho certo da cura. Esse eczema é um fenômeno temporário e desaparecerá quando essa camada de cura for completada.

Restrição a proibição do tratamento das lesões de pele.

Em três situações clinicas onde o tratamento local é bom:-
1-infecção secundária
2-imposição de alívio imediato. Prurido intolerável, mas use métodos sem bloquear a eliminação.
3-quando sobrevém incapacidade funcional, dificuldade andar devido a calos dolorosos.
Fazer um plano terapêutico direcionado ao terreno, para evitar a reinstalação da situação emergencial.

Como deve ser a captação dos sintomas de pele pelo homeopata.

Dr. Carlos Roberto Medeiros Lopes     07 de setembro de 2025
CRM 65150