As eficiências de vitaminas mais comuns
Estima-se que 1 em cada 3 pessoas no mundo tem deficiência de pelo menos 10 minerais, colocando-os em risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas e diabete.
Mesmo ao nível subclínico, a deficiência de vitaminas e minerais pode causar uma série de sintomas, que vão desde fadiga e irritabilidade até palpitações e dores cardíacas.
Deficiências nutricionais comuns incluem:
1. Vitamina D — Estima-se que 40% dos europeus tenham deficiência de vitamina D, enquanto 13% têm deficiência grave. Entre os americanos mais velhos, até 100% podem ter deficiência, na maioria devido ao menor tempo exposto ao sol.
A única maneira de avaliar se você precisa suplementar e quanto tomar é testar seu nível, de preferência no início da primavera quando seu nível está mais baixo.
A vitamina D é melhor obtida através da exposição solar adequada, mas a suplementação pode ser necessária para algumas pessoas, mas tenha em mente que nada melhor que o sol para repor essa vitamina tão importante. E quando for se expor ao sol, precisa estar com a menor quantidade de roupas possível, pois quanto menor a área exposta, menor a concentração de vitamina D fabricada e absorvida. E use protetor somente nas áreas onde a pele é mais fina (face, pescoço, colo e mãos). Morar em um país como o Brasil tropical, onde temos abundância de sol e usar suplemento sintético é não é muito inteligente. Mas se por outros motivos não puder se expor ao sol e for usar a vitamina D sintética, deve se lembrar de usá-la sempre associada com vitamina K2.
2. Magnésio — Estima-se que mais da metade da população dos Brasil pode não consumir magnésio suficiente.
Você só precisa de cerca de 150 miligramas (mg) a 180 mg por dia para prevenir a deficiência, mas os níveis ideais são bem maiores do nível de 600 mg/dia.
Vegetais com folhas verdes escuras são uma boa fonte de magnésio, e fazer suco de verduras é uma excelente maneira de aumentar sua ingestão, embora a suplementação seja provavelmente necessária para a maioria das pessoas.
3. Vitamina K2 — Conhecida por seu papel na saúde óssea (osteoporose) e cardíaca (acumulo de cálcio nas artérias e maior incidência de infarto e derrame), a vitamina K2 é encontrada em produtos de origem animal alimentados com capim, com carne, órgãos de animais, ovos, fígado e laticínios, e é encontrada também em alimentos fermentados, incluindo chucrute, certos queijos e soja fermentada como o missô e o natto.
E os alimentos fermentados são a melhor fonte de vitamina K2. A fermentação requer permitir que as bactérias entrem em contato com os alimentos e o fermente.
A mudança dietética dos últimos 50 anos, agravada pelo armazenamento menos eficiente de K2 significa problemas para nossos ossos, coração e outras partes. Há pesquisas que revelam que o brasileiro e todo o resto do mundo come menos vitamina K do que há 50 anos. E esse fato é agravado, pois a maioria dos profissionais de saúde ainda não está treinada ou ciente acerca dos sintomas de deficiência de K2.
Crianças e adultos com mais de 40 anos são os dois grupos com maior probabilidade de apresentar deficiência de K2. (Se você é um adulto com menos de 40 anos, isso não significa que você está livre!)
Fatores não dietéticos que podem piorar a deficiência de K2:
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Uso de antibióticos,
- Dieta com baixo teor de gordura,
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Alopáticos de bloqueio de gordura como a Xenical,
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Drogas que rebaixam o colesterol, como sequestrantes de ácidos biliares, como as estatinas,
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O óleo mineral,
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Conservador de alimentos BHT,
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Doenças do trato digestivo, qualquer transtorno gastrointestinal,
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Doenças do fígado,
- Drogas feitas de estrogênio.
4. Vitamina B12 – Uma vitamina solúvel em água também conhecida como cobalamina, a vitamina B12 desempenha um papel em inúmeras reações bioquímicas e funções neurológicas no corpo, incluindo a síntese de DNA. Seu corpo não consegue produzir vitamina B12 por conta própria, portanto ela deve ser obtida por meio de dieta ou suplementação, na alimentação essa vitamina B12 ativa só existe em produtos de origem animal. Os vegetais têm vitamina B12, mas ela é inativa e não serve para o seu propósito no organismo humano.
Estudos sugeriram que quase dois quintos dos americanos podem ter níveis de vitamina B12 abaixo do ideal, com 9% deficientes e 16% abaixo de 185 pmol/L, o que é considerado marginalmente deficiente.
Embora os vegetarianos e veganos sejam susceptíveis, uma vez que a B12 é derivada de produtos de origem animal, mesmo os consumidores de carne podem ser deficientes, uma vez que são comuns problemas de absorção.
5. Vitamina A — Estima-se que 51% dos adultos não consomem vitamina A suficiente, aumentando o risco de doenças degenerativas como a degeneração macular, uma das principais causas de cegueira.
A vitamina A é um grupo de nutrientes que se enquadra em duas categorias diferentes: retinoides encontrados em alimentos de origem animal e carotenoides encontrados em alimentos vegetais.
Os dois são quimicamente diferentes e proporcionam diferentes benefícios à saúde, mas ambos são necessários para uma saúde ideal. Alimentos vegetais ricos em beta-caroteno incluem batata-doce, cenoura, melão e manga. Alimentos de origem animal ricos em vitamina A incluem fígado, gema de ovo e manteiga alimentada com capim.
Importância de um bom tratamento nutricional.
Em meu consultório trato cada paciente em sua especificidade. Cada um tem sua dieta específica para a cura da sua doença. É considerado a sua constituição física e mental. Busco o equilíbrio desse paciente e nessa terapêutica uso suplementar de acordo com suas deficiência, haja vista seus exames e conforme e a sua doença. Para isso, uso preceitos da prática ortomolecular com vitaminas, sais minerais, oligoelementos, aminoácidos, princípios ativos vegetais e a homeopatia da escola francesa para auxiliar a desintoxicação de minerais tóxicos e probióticos para facilitar a aborção de vitaminas e sais minerais, com isso a patologia melhora de forma rápida e precisa, trazendo resolução ao seu problema.
Dr. Carlos Roberto Medeiros Lopes, 20 de novembro de 2023
CRM 65150