Fibromialgia ligada a um processo de inflamação generalizada.

A fibromialgia tem como sintoma principal as dores fortes e constantes em várias áreas do corpo, acompanhada de distúrbios psíquicos e a debilidade física.
Acomete 2 a 5% da população brasileira, podendo chegar a 5% em alguns grupos, afetando principalmente as mulheres (80 a 90% dos casos) especialmente entre 30 a 55 anos.
A fibromialgia se desencadeia por eventos traumáticos, físicos e mentais ou afecções virais.
O estresse emocional prolongado como luto, divórcio, abuso mental e sexual ou estresse no trabalho é comum, as alterações da tireoide são uns dos principais fatores de seu surgimento, bem como alterações hormonais diversas e o histórico familiar dessa doença.

Não existe exame para a detecção da fibromialgia, ela é diagnosticada somente clinicamente, considerando-se os seguintes sintomas

– Dor generalizada e crônica,
– Dores nos músculos profunda, em queimação ou pontadas,
– Com dormência, formigamento e queimação,
– Fadiga incapacitante, em várias partes do corpo,
– A intensidade da dor e da rigidez costuma ser pior pela manhã,
– O cansaço e uma exaustão generalizada que interfere até mesmo nas atividades diárias mais simples, muitas vezes deixando o paciente com uma capacidade limitada de funcionar mental e fisicamente por um longo período.
– Sono não reparador, acorda muito cansado,
– Distúrbios cognitivos “Névoa mental” (dificuldade de concentração e esquecimentos), uma das principais queixas,
– Sensibilidade Hipersensibilidade a toques, luz, sons e odores,
– Bexiga irritável com infecções recorrentes,
– Dores de cabeça e enxaquecas,
– sensibilidade e erupções cutâneas,
– Olhos e boca secos,
– Zumbido nos ouvidos,
– Tontura,
– Síndrome de Raynaud,
– Coordenação prejudicada,
– Distúrbios de sonolência diurna muito forte,
– Apneia.
– Rigidez matinal (dificuldade para levantar),
– Formigamentos nas mãos/pés;
– Síndrome do intestino irritável (diarreia/constipação);
– Ansiedade e depressão (como consequência e/ou causa).

Não há exames laboratoriais disponíveis para o diagnóstico de fibromialgia, portanto, o médico depende principalmente do histórico do paciente psíquico e físico, dos sintomas relatados e dos achados do exame físico.

Diagnóstico diferencial de exclusão:

– Lúpus, artrite reumatoide,
– Hipotireoidismo, sendo a causa muito comum,
– Polimialgia reumática,
– Doenças neurodegenerativas.

Descobertas sobre fibromialgia

Tomografias cerebrais de pacientes com fibromialgia oferecem evidências concretas de que a dor que sentem é um fato, principalmente porque seu limiar para tolerar impulsos de dor é substancialmente menor do que o da maioria dos indivíduos.
Acredita-se que uma das causas da fibromialgia é uma resposta física ao estresse mental e emocional e a mais importante de todas é a inflamação grave no corpo, incluindo no sistema nervoso e no cérebro, sendo um problema neurobiológico que causa sensibilização central à dor.
A inflamação cerebral é um dos componentes da fibromialgia.

Pesquisadores suecos realizaram uma pesquisa usando imagens do cérebro que revelou a presença de inflamação cerebral generalizada em pacientes diagnosticados com fibromialgia.
Pesquisas anteriores realizadas no Instituto Karolinska também descobriu-se que altas concentrações de citosinas (proteínas inflamatórias) no líquido cefalorraquidiano, sugerem que pacientes com fibromialgia também têm inflamação no sistema nervoso.
A inflamação neural, e especificamente a ativação das células gliais (células do sistema imunológico), desempenha um papel na dor crônica nas costas. Estudos em animais também forneceram evidências para a hipótese de que a ativação das células gliais pode ser uma causa da dor crônica em geral e que quando eram ativadas, quanto mais agressiva a ativação, maior a fadiga sentida pelo paciente.

Quais são as complicações da fibromialgia?

Pessoas que sofrem de fibromialgia têm mais chances de serem hospitalizadas e receber tratamentos imcopatíveis com a doença devido aos sintomas de dor, problemas de saúde mental e fadiga decorrente desse processo crônico que deteriora toda a sua saúde e que se assemelham a outros tipos de doenças.
Ao sofrer de fibromialgia, você também pode ter problemas de memória e dificuldade de concentração que dificultam o seu convívio social.
Assim que notar alterações nos seus sintomas, entre em contato imediatamente com um médico integrativo.


– POUCOS SAEM DA MATRIX  E VEM PARA A LUZ –

O perigo do tratamento convencional.

Infelizmente, cada etapa desse processo costuma ser ineficaz para tratar a dor crônica do paciente ou criando uma variedade de complicações que tornam a situação ainda mais insuportável.

O tratamento convencional geralmente envolve algum tipo de analgésico forte e medicamentos psicotrópicos, como antidepressivos. Não recomendo nenhum deles, pois não resolvem a causa do seu problema, somente tratam os sintomas sem resolução causal.

Muitas pessoas com fibromialgia também não respondem aos analgésicos e antidepressivos convencionais, o que pode desencadear um círculo vicioso de uso excessivo e crônico desses medicamentos perigosos, e, uma vez presos nesse ciclo vicioso, fica mais difícil, no tratamento correto removê-los pelos vícios que causam.

Os medicamentos convencionais criam mais problemas do que resolvem os anti-inflamatórios são a principal causa de internações hospitalares relacionadas a medicamentos, por exemplo, o Tylenol causa 56.000 visitas ao pronto-socorro anualmente devido à toxicidade e a gabapentina oferece benefícios mínimos, mas causa efeitos cognitivos, como sonolência.

Os corticosteroides causam danos devastadores, principalmente se for usado por dias, incluindo dano no sistema endócrino, diabete, danos renais e hepáticos irreversíveis, sangramentos gastro-intestinais,  prejudicam a cicatrização, retenção hídrica dramática, letargia,  perda óssea anual de 5% a 15%, taxas de ganho de peso de 70% e aumentos drásticos em ataques cardíacos (226%), insuficiência cardíaca (272%) e derrames (73%) e você não sai do pronto-socorro sem uma receita dessas.

A Gabapentina e a pregabalina foram originalmente aprovadas para tratar epilepsia. A FDA as aprovou para uso nesses casos, mas a Pfizer a promoveu agressivamente para usos não aprovados, especialmente para dor neuropática (um mercado de bilhões de dólares), apesar das evidências limitadas. Elas promovem tontura, sedação e comprometimento cognitivo, além de reações mais raras, porém graves, como depressão respiratória e hipersensibilidade.

O tratamento correto para a fibromialgia.

Na minha clínica, buscamos tratar a raiz do problema e para isso, usamos uma medicina integrativa que se baseia nos usos de homeopatia, dietoterapia, aminoácidos, princípios ativos vegetais, sais minerais e a eletroacupuntura. E temos geralmente uma total remissão. Mas como sabemos, o sucesso de qualquer tratamento depende da persistência do paciente em fazer o tratamento corretamente.

Dr. Carlos Roberto Medeiros Lopes,    06 de junho de 2025
CRM 65159