Em torno de 50% dos tratamentos de fertilização in vitro são desnecessários

A dimuição da fertilidade na população mundial

Em torno de 50% dos tratamentos de fertilização in vitro são desnecessários

Todo o seu corpo é orientado por seus hormônios.
Os hormônios são secretados pelo sistema endócrino e são responsáveis ​​por dizer aos órgãos o que e quando fazer.
Eles são essencialmente mensageiros químicos que viajam pela corrente sanguínea, trabalhando lentamente afetando todos os processos fisiológicos, tais como crescimento e desenvolvimento, metabolismo e reprodução.

Estes mensageiros químicos podem ficar desequilibrados, o que leva a doenças crónicas como diabetes tipo 2, ossos fracos e infertilidade, entre outras patologias, devidos à vários fatores internos e externos, psíquicos e físicos.
Os hormônios podem ser secretados pelas glândulas suprarrenais, órgãos relacionados ao sistema endócrino, hipotálamo, glândulas sexuais e outros órgãos.  

A progesterona é importante para a fertilidade e para apoiar a gravidez. É um hormônio esteroide secretado pelo corpo lúteo e depois pela placenta se você engravidar.
Em alguns casos, quando os casais sofrem de infertilidade, optam pela fertilização in vitro.

Esta é uma série complexa de procedimentos em que os óvulos são retirados dos ovários, fertilizados pelos espermatozoides em laboratório e depois transferidos para o útero. Um ciclo completo pode levar até três semanas e custou R$ 27.500,00.

A relação estrogênio e progesterona

Cada um dos seus sistemas corporais mantém um equilíbrio para ajudá-lo a manter uma saúde ideal. Seu sistema reprodutivo não é diferente.
Para uma mulher, existem vários hormônios que afetam um sistema complexo para amadurecer um folículo do óvulo e liberar um óvulo que segue para o útero. Se fertilizado, o óvulo deve se implantar no útero, chamado endométrio, onde começa a se desenvolver em um bebê.

Esses eventos são controlados por hormônios secretados por diversas fontes no corpo.
Os ovários produzem os óvulos e são a principal fonte de estrogênio.
As glândulas suprarrenais ficam no topo de cada rim e também produzem uma pequena quantidade.
O estrogênio desempenha um papel nas mudanças físicas durante a puberdade; também controla o ciclo menstrual, protege a saúde óssea e afeta o humor.

O segundo hormônio essencial para a fertilidade é a progesterona, um hormônio esteroide secretado primeiro pelo corpo lúteo.
Depois que o óvulo é liberado, o corpo lúteo fica preso ao ovário, que funciona como uma glândula temporária.
 Esses dois hormônios são controlados pela liberação de outros hormônios.

Durante o ciclo menstrual, o hormônio liberador de gonadotrofina é secretado pelo hipotálamo, desencadeando a secreção do hormônio folículo-estimulante (FSH) pela glândula pituitária.
Isso inicia o desenvolvimento do folículo e desencadeia um aumento no estrogênio.

O hormônio luteinizante (LH), também secretado pela glândula pituitária, apoia a maturação do folículo e é um gatilho para a liberação do óvulo.
Quando os níveis de estrogénio ficam suficientemente elevados, sinaliza uma libertação súbita de LH, por volta do meio do ciclo, o que desencadeia um conjunto de eventos que, em última análise, libertam o óvulo maduro do folículo.  

Uma vez liberado, o folículo vazio se transforma no corpo lúteo, que produz progesterona.
A liberação de progesterona faz com que o útero desenvolva um leito altamente vascularizado, adequado para a implantação de um óvulo fertilizado.

Sem fertilização, o corpo lúteo começa a degenerar, a secreção de progesterona diminui e ocorre a menstruação.
Se ocorrer gravidez, o corpo lúteo produz progesterona durante as primeiras 10 semanas até que a produção seja assumida pela placenta.

Não se trata de engravidar, mas de permanecer grávida

O problema não só engravidar, mas sim para permanecer grávida. A progesterona não apenas prepara o útero para a implantação do óvulo; também protege o endométrio da degeneração e da menstruação.
Embora o corpo produza altos níveis de progesterona durante a gravidez, um segundo óvulo não amadurece.  

Para manter a gravidez, o corpo lúteo deve continuar a secretar progesterona.
Isso mantém os vasos sanguíneos no endométrio para alimentar o bebê em crescimento.
É nessas primeiras semanas que as mulheres com baixos níveis de progesterona podem ter dificuldade, tanto em conceber como em desenvolver o ambiente certo para o crescimento de um óvulo fertilizado.

Algumas mulheres que engravidam correm alto risco de aborto espontâneo.
A progesterona baixa é a causa número um de infertilidade inexplicável.
Todas as mulheres que passam por protocolos de fertilização in vitro recebem progesterona.
Se você não está passando pela fertilização in vitro, a maioria dos médicos não fala sobre progesterona, eles não oferecem progesterona e nem promovem regulação fisiológica para promover regulação dos níveis de progesterona.
Quando a progesterona cai muito rapidamente, isso é chamado de defeito da fase lútea.

Defeito da fase lútea aumenta chances de aborto espontâneo

A fase lútea do ciclo feminino começa após a ovulação e representa a segunda metade do ciclo menstrual.
A fase lútea tem o nome do corpo lúteo.
O defeito da fase lútea resulta em um crescimento endometrial anormal que pode não suportar uma gravidez.

A deficiência de fase lutal (DFL) é descrita como uma condição de exposição insuficiente à progesterona para manter um endométrio secretor regular e permitir a implantação e o crescimento normais do embrião

Enquanto os investigadores lutam para identificar a disfunção subjacente e a eficácia da DFL no apoio à fertilidade, os especialistas relatam que as mulheres submetidas a fertilização in vitro têm sempre DFL presente. DFL é marcado com uma fase lútea inferior a 11 dias. No entanto, nem todos os médicos acreditam que a doença exista; faltam testes confiáveis.

Para mulheres que estão tentando engravidar, o teste é recomendado quatro dias após o pico de fertilidade e, em seguida, para testes continuados 10 dias após a ovulação. Quando surgem dúvidas sobre os níveis de progesterona para manter uma gravidez, eles recomendam o teste seis dias após o pico de fertilidade e conforme necessário durante a gravidez, uma vez que o teste deve permanecer positivo.

Outras funções da progesterona

Embora o DFL tenha um impacto significativo na capacidade da mulher de engravidar, é objeto de debate. Em alguns casos, os ovários liberam progesterona suficiente, mas o revestimento uterino não responde.
A DFL tem sido associada a outras condições de saúde, incluindo:

Em algumas circunstâncias, quando estas condições são tratadas, a DFL se resolve.
Mais tarde na vida, se os níveis de progesterona diminuírem, a menstruação da mulher pode tornar-se irregular, mais intensa e mais longa, aumentando a chance de ter anemia, dependendo da quantidade e duração da menstruação.

Variações nos níveis hormonais após a menopausa também podem influenciar a cognição e o humor.
Num estudo com 643 mulheres saudáveis ​​na pós-menopausa, os investigadores descobriram que, embora o estrogénio tivesse pouco efeito nos testes de função executiva ou cognição global, as concentrações de progesterona estavam associadas à memória verbal.
Os pesquisadores sugerem que esta associação positiva merece estudos adicionais.

As progesteronas naturais de origem vegetal usada na forma oral, tem tido sucesso em ajudar a aliviar ondas de calor e suores noturnos durante a menopausa, bem como aliadas à estrogênios naturais de origem vegetal, elas são ótimas, pois não promovem câncer, retenção hídrica, obesidade e outros transtornos graves inerentes a esses hormônios artificiais.
As mulheres deveriam usar essa terapia hormonal de origem vegetal e elementos da pratica ortomolecular natural, por pelo menos seis meses, para verem como são eficientes e salutares à sua saúde sexual, mental e física sem riscos.

A idade afeta o equilíbrio hormonal

Como é confirmado pelo número de mulheres que lutam com desequilíbrios hormonais à medida que envelhecem e aquelas que necessitam de assistência à fertilidade para engravidar depois dos 40 anos, há uma dificuldade que as mulheres podem ter em manter uma gravidez depois de completar 40 anos.

Quanto mais perto uma mulher chega da menopausa, menor é a probabilidade de seu corpo ser capaz de suportar uma gravidez. Muito disso está relacionado ao desequilíbrio de hormônios necessários para sustentar com sucesso uma gravidez que ocorre à medida que a mulher envelhece.

Quando se faz exames de urina para avaliar os níveis d progesterona as pesquisas levam a  acreditar que 30% a 40% das mulheres que se submetem ao tratamento de fertilização in vitro para engravidar, em última análise, não precisam de fertilização in vitro. Em vez disso, podem necessitar de reposição de progesterona para desenvolver um revestimento endometrial saudável e apoiar a gravidez precoce.

Os desruptores endócrinos afetam fortemente a fertilidade masculina e feminina

Esses desreguladores endócrinos estão entre os principais culpados pela tendência da infertilidade, pois interferem diretamente no funcionamento dos nossos hormônios esteróides, que são cruciais para a gravidez e o desenvolvimento fetal. Os principais infratores incluem ftalatos e bisfenóis encontrados em plásticos, produtos de higiene pessoal, cosméticos, soja e seus derivados e alimentos processados ​​e embalados.

A fertilidade geral está em declínio

Os casais sofrem de infertilidade por vários motivos. Em um estudo Lançado em 2017, os pesquisadores avaliaram 38 anos de informações e descobriram que a contagem de espermatozoides diminuiu significativamente entre 1973 e 2011. A contagem de espermatozoides diminuiu de 52% a 59% em homens localizados na América do Norte, Europa e Austrália.

O Departamento de Saúde australiano relata que 1 em cada 6 casais australianos sofre de problemas de fertilidade, que atribuem à decisão de ter filhos mais tarde na vida, bem como ao declínio da contagem de espermatozoides. Fatores de qualidade e estilo de vida, como fumar, não ter uma alimentação saudável, consumir quantidades excessivas de álcool e não ter um IMC saudável, também afetam a fertilidade.  

Em Maio de 2019, o Pew Research Center informou que, pelo quarto ano consecutivo, os principais indicadores de fertilidade dos casais norte-americanos diminuíram, atingindo um mínimo histórico.
Dois dos três indicadores utilizados para determinar a fertilidade refletiram um declínio nos números.

A taxa de fertilidade total, ou a estimativa do número de filhos que uma mulher teria durante a sua vida, era de 1,73 filhos em 2018. Este valor foi inferior à estimativa de 1,74 de meados da década de 1970.
 A pesquisa sugere que a fertilidade dos homens é afetada por toxinas e produtos químicos ambientais que você pode encontrar em sua própria casa.

Além disso, as estatísticas do CDC mostram que o número de novos nascimentos diminuiu 2% em 2018 em comparação com 2017, mas o número de nascimentos prematuros estava a aumentar.
A infertilidade e a gravidez são condições complexas que provavelmente necessitam de uma abordagem abrangente para obter um resultado bem-sucedido.

Sempre tente o tratamento natural primeiro que insento de riscos, altos custos e é efetivo

Todo esse decaimento na fertilidade tanto masculina como feminina são gerados pela má alimentação, maus hábitos de vida, estresse, vida sedentária, distúrbios psiquícos, contaminação ambiental, disutúrbios endócrinos e uso excessivo de alopáticos e vacinas diversas, a natureza é sábia ela não permitirá a fertilização e permanência do feto em um corpo doente e desequilibrado e um corpo doente gera espermatozóides e óvulos não saudáveis gerando filhos doentes, as coisas são mais complexas do que pensam a maioria da população médica, são muito simplistas em sua maioria.
Quando eu trato o paciente infértil eu não trato apenas a questão local de infertilidade, mas eu promovo o tratamento do indivíduo como um todo, cuidando e equilibrando a sua mente e o seu corpo e promovendo bons hábitos de vida. A partir disso e com o equilíbrio de paciente a sua fertilidade vai retornando paulatinamente e ele pode engravidar e manter o feto até o final da gravidez e gerar um filho saudável e forte. Sem riscos à sua saúde decorrente do processo de fertilização artificial imposto ao paciente e sem gastos exorbitantes decorrente deste, apenas usando homeopatia, dieta constitucional, pratica ortomolecular e acupuntura, os fracassos são raros.

Dr. Carlos Roberto Medeiros Lopes    25 de novembro de 2023
CRM 65150