O melhor tratamento para as dores crônicas e agudas e os transtornos ocasionados pelos medicamentos opiáceos.
Os opioides matam os pacientes com mais frequência do que qualquer outro medicamento usado para doenças não fatais. 1 Mais de 107.000 americanos morreram de overdose de opiáceos em 2022, apesar de uma diminuição de 49,4% nas prescrições de opiáceos, em comparação com 2012. Ainda mais chocante, em 2017, as overdoses de opiáceos tornaram-se a principal causa de morte de americanos com menos de 50 anos.
Mais de metade de todas as prescrições de opiáceos nos EUA também são emitidas para pacientes que sofrem de ansiedade e depressão, apesar de isso aumentar o risco de dependência. No geral, estudos mostram que o vício afeta cerca de 26% das pessoas que usam opioides para dores crônicas não oncológicas.
Embora a dor nas costas seja um dos motivos mais comuns para receber uma receita de analgésico narcótico, um número surpreendente de pessoas – especialmente adolescentes e jovens adultos recebe esses medicamentos potentes de seus dentistas. As mulheres também recebem prescrição de opioides durante a gravidez e após o parto, criando viciados no útero e destruindo famílias ao criar mães e crianças dependentes de drogas.
Cirurgiões orais e dentistas são os principais prescritores de opióides
Os cirurgiões orais e os dentistas, em particular, precisam de reconsiderar os seus hábitos de prescrição. Todos os anos, cerca de 3 milhões de americanos, a maioria com menos de 25 anos, têm os dentes do siso removidos e a maioria, se não todos, recebe uma receita de opiáceos. Isto, apesar de pesquisas mostrando que uma combinação de ibuprofeno e paracetamol realmente funciona melhor apesar de serem ALTAMENTE tóxicos como visto em minha matéria anterior, do que os opióides no tratamento da dor após extrações de dentes do siso.
Conforme observado anteriormente pelo The New York Times, “dentistas e cirurgiões orais são, de longe, os principais prescritores de opióides para pessoas de 10 a 19 anos”, e mesmo o uso de curto prazo está associado ao futuro uso indevido e dependência de opioides entre adolescentes e adultos jovens.
Na verdade, as crianças que recebem um opioide têm 1 chance em 3 de “uso ilícito ao longo da vida”. De acordo com a pesquisa, das pessoas que receberam um suprimento de opióides para apenas 12 dias, em cada 4 ainda tomava o medicamento um ano depois, e isso inclui todas as faixas etárias.
Crianças e adolescentes correm maior risco de uso continuado depois de expostos.
As prescrições caíram, mas as mortes por overdose continuam a aumentar
Durante a última década, o estabelecimento médico fez progressos significativos para reduzir a prescrição excessiva de opiáceos. De acordo com os dados mais recentes publicados em 2023, 13 as prescrições diminuíram por 13 anos consecutivos, caindo 49,4% entre 2012 e 2022.
No entanto, apesar desta queda, as mortes por overdose de drogas continuam a aumentar. De acordo com a Associação Médica Americana, isso se deve “principalmente ao fentanil, análogos do fentanil, estimulantes e outras substâncias fabricados ilicitamente”.
Uso de opióides no Brasil
Por um lado, o Brasil é conhecido por ter um manejo ruim da dor, prescrevendo poucos medicamentos desse tipo para pacientes que realmente precisam, incluindo pessoas com dor crônica, como alguns pacientes oncológicos, ou que estão se recuperando de traumas físicos como cirurgias extensas.
Há uma década o Brasil era internacionalmente criticado pelo baixo uso de opioides para o controle da dor. Nos anos recentes os números melhoraram bastante, felizmente, já que são remédios essenciais quando há indicação correta de uso, se alguém acha esses comprimidos e tem interesse no efeito deles, o risco de adição e riscos à saúde são altos
As classes mais potentes incluem oxicodona, hidrocodona, morfina e fentanil, um opioide 50 vezes mais viciante que a heroína e 100 vezes mais potente que a morfina, e que tem sido o principal responsável pela crise nos Estados Unidos.
Acidentes de trânsito fatais associados ao uso de opioides
As mortes por overdose não são o único problema associado ao uso de opiáceos. Também está causando a morte de pessoas em nossas estradas. As estatísticas revelam que dirigir sob a influência de drogas causa mais acidentes fatais do que dirigir embriagado. A boa notícia é que aqui a queda nas prescrições de opioides teve um efeito positivo.
De acordo com um relatório compilado pela Governors Highway Safety Association e pela Foundation for Advancing Alcohol Responsibility, drogas prescritas e/ou ilegais estiveram envolvidas em 43% dos acidentes de carro fatais em 2015, enquanto 37% envolveram quantidades ilegais de álcool.
Outro relatório descobriram que motoristas mortos em acidentes de carro sob a influência de opioides aumentaram especificamente sete vezes entre 1995 e 2015. Entre os motoristas homens mortos, a prevalência de narcóticos prescritos em seu sistema aumentou de 1% em 1995 para 5% em 2015. Entre as mulheres, a dor causada por narcóticos os analgésicos foram implicados em 1% em 1995 e 7% em 2015.
De acordo com o autor principal, Stanford Chihuri, membro da equipe do departamento de anestesiologia da Faculdade de Médicos e Cirurgiões do Centro Médico da Universidade de Columbia, em Nova York, O aumento significativo na proporção de motoristas com teste positivo para analgésicos prescritos é uma questão urgente de saúde pública.
O coautor Dr. Guohua Li, professor de epidemiologia da Mailman School of Public Health de Columbia, acrescentou: A epidemia de opioides foi definida principalmente pela contagem de mortes por overdose. Nosso estudo sugere que o aumento no consumo de opioides pode trazer consequências adversas à saúde muito além da morbidade e mortalidade por overdose.
As prescrições de opiláceos ativos entre condutores envolvidos em acidentes não fatais diminuíram anualmente durante o período do estudo, com uma diminuição notável de 49% em 2018 em comparação com os níveis de 2014. Infelizmente, a mesma tendência não é observada quando se trata de acidentes de carro letais. Conforme observado em um estudo de 2019.
Neste estudo com 36.642 motoristas envolvidos em 18.321 acidentes fatais entre dois veículos, o uso de opióides prescritos, conforme indicado pelos resultados dos testes toxicológicos, foi associado a um risco significativamente aumentado de início de acidente, devido em grande parte à falha em manter-se na faixa correta.
O uso de opióides prescritos por motoristas está cada vez mais implicado como uma causa que contribui para acidentes fatais com veículos motorizados. A prevalência de opióides prescritos detectados em motoristas mortalmente feridos aumentou acentuadamente nas últimas duas décadas nos Estados Unidos”.
Evite dirigir sob influência de narcóticos
É importante perceber que as drogas ilegais estão longe de ser as únicas drogas capazes de prejudicar o seu julgamento ao volante. Centenas de medicamentos podem prejudicar sua capacidade de dirigir, incluindo alguns vendidos sem receita. Os opióides certamente fazem parte dessa lista. Drogas tanto prescritas quanto ilegais em combinação com álcool são particularmente arriscadas.
Então, por favor, se você realmente precisa tomar um analgésico prescrito, avalie cuidadosamente sua capacidade de dirigir com segurança. O ideal é deixar outra pessoa dirigir. E, se você conhece alguém que usa um opioide, lembre-se de que, assim como acontece com o álcool, amigos não permitem que amigos dirijam com problemas
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Dor e desesperança alimentam crise de opióides
Segundo as estatísticas, 60% dos americanos vivem com doenças crónicas e muitos especialistas em dependência acreditam que a dor e a desesperança estão a impulsionar a crise dos opiáceos nos EUA. Conforme observado no The Washington Post:
Uma análise posterior de dados federais de saúde descobriu que as mulheres brancas têm cinco vezes mais probabilidade do que os homens brancos, por exemplo, de receberem prescrição de medicamentos para ansiedade em conjunto com analgésicos, uma combinação potencialmente mortal.
De acordo com autoridades federais de saúde, quase 1 em cada 4 mulheres brancas com idades entre 50 e 64 anos está [sic] sendo tratada com antidepressivos. O consumo excessivo de álcool também está aumentando, à medida que as mulheres diminuem a distância em relação aos homens brancos que bebem mais.
Limitar a disponibilidade de opiáceos e tornar mais facilmente disponíveis medicamentos para reversão de overdoses (naltrexona) e tratamento para a toxicodependência são certamente parte da resposta. Mas não é suficiente. Temos que olhar muito mais profundamente para a raiz do problema. O que está causando toda essa dor física e emocional em primeiro lugar?
Claramente, o sistema de saúde dos EUA é flagrantemente ineficaz no tratamento de problemas de saúde crónicos. É difícil determinar se os problemas de saúde estão a promover a desesperança ou o contrário, mas os dois parecem estar intimamente interligados e precisam de ser abordados em conjunto.
De uma forma ou de outra, precisamos de reorientar os nossos esforços para criar vidas que valham a pena ser vividas e melhorar o acesso e a informação sobre a prevenção básica de doenças, tais como alimentos saudáveis e estratégias fundamentais de estilo de vida promotoras da saúde.
O vício em opióides.
Uma consequência do vício em analgésicos é que o corpo constrói uma tolerância à droga para que você use cada vez mais para obter o mesmo efeito.
Muitas pessoas que começaram a usar para ter a sensação de euforia produziram o opióide e se tornaram viciadas, continuam usando opióides apenas para evitar passar pela dor da abstinência.
Sua tolerância é tão alta que eles não podem experimentar o mesmo sentimento de euforia que sentiram quando começaram a usar, nunca mais. Além disso, eles danificaram a capacidade do seu corpo de sentir a euforia natural que as endorfinas produzem.
Para alguns, o vício prolongado em analgésicos destrói sua capacidade natural de experimentar os altos e baixos de prazer e dor; eles acharam sua resposta natural à endorfina usando o poderoso opióide a que são viciados.
Quando você usa um medicamento opióide por um período prolongado de tempo, você pode se tornar fisicamente dependente da droga.
Dependência de uma droga significa que você vai passar por abstinência física quando você parar de usar.
Você normalmente não morre de abstinência de opiáceos, no entanto, você pode morrer de complicações que acompanham a abstinência acelerada, como pneumonia aspirativa de respirar o conteúdo do estômago para os pulmões.
Além disso, os sintomas de abstinência são dolorosos. Os médicos gerenciam a abstinência em pacientes que receberam um opioide para o controle da dor, diminuindo lentamente o medicamento opióide.
Cuidado na prescrição dos opióides, muito cuidado.
Em geral, a prescrição de opioides demanda cautela, é preciso analisar os seus efeitos e julgar qual fármaco melhor se adeque a realidade do paciente. O clínico, por exemplo, deve estar preparado para casos de abuso do narcótico, acolhendo e tratando a dependência, seja ela física ou psicológica.
Soluções não medicamentosas para alívio da dor
É importante perceber que, além do risco de dependência, os opioides também podem prejudicar gravemente a saúde, suprimindo a função imunológica. Na verdade, vários estudos mostram que um dos principais riscos para a SIDA é a exposição aos opiáceos. Em pacientes com câncer, os opiáceos tendem a produzir um rápido declínio na saúde, pois a droga faz com que o sistema imunológico vacile.
Portanto, lembre-se de que os opiáceos são medicamentos altamente imunossupressores que aumentam o risco de uma série de doenças, pois o sistema imunológico é a sua linha de frente de defesa contra todas as doenças. É particularmente importante evitar os opioides ao tentar tratar a dor crônica de longo prazo, pois seu corpo criará tolerância ao medicamento.
Com o tempo, você pode precisar de doses maiores em intervalos mais frequentes para obter o mesmo alívio da dor. Esta é uma receita para o desastre e pode ter consequências letais. A seguir estão informações sobre remédios não medicamentosos, mudanças na dieta e intervenções corporais que podem ajudá-lo a controlar sua dor.
Alternativas naturais para controlar com eficiência a dor.
Existem várias substâncias naturais para o controle satisfatória das dores em várias intensidades e origens, usamos todas essas técnicas em meu serviço.
Homeopatia
A homeopatia é uma grande opção, pois tem um eficiência secular no tratamento de dores crônicas e agudas, de forma eficiente e duradoura. O mais interessante e incrível são os grandes resultados nos casos crônicos onde o tratamento convencional falhou, não conseguiu nenhum resultado resolutivo e a homeopatia entra e encontra a solução para o caso.
O medicamento homeopático e dado de forma individualizada, pois cada paciente tem uma expressão de dor única e especifica à sua pessoa, ao contrário da alopatia que dão os mesmos medicamentos para todas as pessoas, não importando de que forma a expresse, por isso a dor acaba voltando e as vezes de forma mais intensa em sua potência e frequência. Enquanto que a homeopatia age de forma mais resolutiva e precisa.
Ao contrário de que muito gente acredita, a homeopatia age rapidamente e evolui a retirar a dor progressivamente.
Exercício físico
A atividade física é uma coisas mais importantes para o tratamento da dor, a atividade física intensa aeróbicos ou musculação libera vários neurotransmissores como endorfina adrenalina, cortisol. Somatotrofinas (GH) e serotonina promovendo diminuição dos processos de dor e são responsáveis por ajudar a regular o sono e a digestão, melhorar a pressão sanguínea e os processos corporais, além de causar a sensação de bem-estar, felicidade e relaxamento.
Prática Ortomolecular natural.
Temos vários princípios ativos vegetais, minerais, aminoácidos e vitaminas que possuem grande poder de remover a inflamação, promover cicatrização, atenuar a ansiedade e depressão e agir fortemente dores dos pacientes.
Cannabis medicinal
A maconha medicinal tem uma longa história como analgésico natural e agora é legal no Brasil.
Ela não tem efeito curativo como a homeopatia e acupuntura, mas é um grande auxiliar em dores mais severas e com comprometimento psíquico associado.
Acupuntura
A pesquisa descobriu um efeito “claro e robusto” da acupuntura no tratamento de dores agudas ou crônicas nas costas, pescoço, ombros, dores articulares diversas, fibromialgia, além de osteoartrite, dores crônicas, enxaqueca, trigemialgia, ATM. dismenorréia, dores de cabeça, além de tratar com maestria os sintomas associados frequentemente a esse mal, tais como ansiedade e depressão.
O seu efeito não é apenas retirar a dor, mas sim produzir relaxamento muscular e psíquico, estimular a circulação no local da dor e promover rapidez e eficácia na cicatrização, diminuindo o tempo de cicatrização enormemente.
Alimentação
A alimentação age na causa do problema que na maioria da vezes é de causa ficiológica levando a inflamação nas áreas articulares, nervosas, vasculares, tendíneas ou musculares. Comum nas enxaquecas, artrites, fibromialgias, colites, dismenorreias, endometrioses, neuralgias do trigêmeo, dores da coluna de repetição, etc. a dieta acaba agindo de maneira certeira, sendo um resolutivo em definitivo para tais casos
Fisioterapia e quiroprática francesa clássica
A fisioterapia e quiroprática demonstraram ser tão boas quanto a cirurgia para condições dolorosas, como cartilagem rompida e artrite, dores na coluna vertebral e nas articulações.
Dr. Carlos Roberto Medeiros Lopes, 30 de março de 2024
CRM 65150
