O perigo dos alimentos ultraprocessados para sua saúde.
Os alimentos ultraprocessados se infiltraram no mundo, trazendo consigo rápidos aumentos na prevalência de sobrepeso e obesidade e outras doenças não transmissíveis (DNTs) relacionadas à nutrição, como diabete, hipertensão, outros aspectos da doença coronariana e 13 dos 15 principais tipos de câncer, degenerações neurológicas, tais como Alzheimer, Parkinson e muitas outras, distúrbios gastrointestinais, de acordo com pesquisa publicada na Obesity Reviews.
Atualmente, todos os países de rendimento elevado e muitos países de rendimento baixo e médio encontram-se numa fase de transição em que as doenças não transmissíveis relacionadas com a nutrição, incluindo a obesidade, a diabete tipo 2 e a hipertensão, dominam a morbilidade e mortalidade adulta e são muito elevadas ou crescendo rapidamente em prevalência.
Todos os países de baixa e média renda enfrentam um rápido crescimento no consumo de alimentos e bebidas ultraprocessados, onde a obesidade e doenças metabólicas preponderam, esses países do terceiro mundo não tem falta de alimentos e sim má educação nutricional, baseiam sua alimentação no que veem nas propagandas da TV.
Enquanto isso, 61% da ingestão alimentar dos americanos vem na forma de alimentos e bebidas altamente processados. O montante é semelhante no Canadá (62%) e no Reino Unido (63%).
Os alimentos ultraprocessados tendem a ser ricos em energia, de baixo custo e pobres em nutrientes”, relatou um estudo publicado na Frontiers in Nutrition.
Na última década, os preços dos alimentos não processados aumentaram a uma taxa muito maior do que os preços dos alimentos ultraprocessados, levando os investigadores a investir mais nas empresas de alimentos ultraprocessados só aumentando a resultados negativos para a saúde.
Exemplos de alimentos ultraprocessados incluem:
Pães, bolos e tortas. | Margarina |
Bolachas salgadas | Biscoitos |
Produtos de carne, incluindo presunto, cachorro-quente e hambúrgueres | pizza |
Bebidas açucaradas |
Alimentos ultraprocessados associados a problemas de saúde cardiometabólicos e morte prematura.
Uma meta-análise de 2024, que incluiu 9.888.373 participantes, uma maior ingestão de alimentos ultraprocessados foi associada a um maior risco de resultados adversos para a saúde em 32 das 45 análises agrupadas revisadas. Esses resultados de saúde incluíram aumento da mortalidade por alterações metabólicas, oncológicas, mentais, respiratórias, cardiovasculares, gastrointestinais e por muito outras causas.
O estudo encontrou fortes ligações entre o elevado consumo de alimentos ultraprocessados e doenças cardíacas, diabete tipo 2 e distúrbios de saúde mental, por exemplo. Especificamente, evidências convincentes mostraram que comer mais alimentos ultraprocessados aumentou significativamente o risco de morte relacionada a doenças cardiovasculares e diabete tipo 2. Houve também fortes evidências que ligam esses alimentos à ansiedade e aos transtornos mentais comuns.
Evidências altamente sugestivas também associam os alimentos ultraprocessados a riscos mais elevados de mortalidade geral, morte por doenças cardíacas, diabete tipo 2, depressão, problemas de sono, respiração ofegante e obesidade.
Os resultados adversos para a saúde associados aos alimentos ultraprocessados podem não ser totalmente explicados apenas pela sua composição nutricional e densidade energética, mas também pelas propriedades físicas e químicas associadas aos métodos de processamento industrial, ingredientes e subprodutos, explicaram os investigadores. Eles citaram várias maneiras pelas quais os alimentos ultraprocessados são prejudiciais à saúde humana.
O processamento intensivo leva a alterações na matriz alimentar, chamadas reconstituições dietéticas, que podem afetar a digestão, a absorção de nutrientes e a sensação de saciedade. |
Aditivos como adoçantes artificiais, emulsificantes, corantes e nitratos/nitritos podem ter resultados prejudiciais à saúde |
Os aditivos podem ter efeitos adversos no microbioma intestinal e na inflamação relacionada. |
A exposição aos múltiplos aditivos presentes nestes alimentos pode ter potenciais ‘efeitos de cocktail’ com maiores implicações para a saúde humana do que a exposição a um único aditivo. |
O processamento industrial intensivo pode produzir substâncias potencialmente prejudiciais incluindo acroleína, acrilamida, produtos finais de glicação avançada, furanos, aminas heterocíclicas, ácidos graxos trans industriais e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos ligadas a doenças inflamatórias crônicas. |
Contaminantes nocivos, como bisfenóis, microplásticos e ftalatos, muitas vezes existem em materiais de embalagem e podem migrar para os alimentos.Consumir alimentos ultraprocessados piora a saúde do cérebro. |
Consumir junk food altamente processado prejudica todo o corpo, incluindo o cérebro. Uma pesquisa publicada na JAMA Neurology demonstrou que o consumo de alimentos ultraprocessados, como cereais matinais, alimentos congelados e refrigerantes, pode levar ao declínio cognitivo e aumentar o risco de doença de Alzheimer.
O estudo envolveu 10.775 pessoas que vivem no Brasil durante um período de oito anos. Os dados mostraram uma correlação entre o “alto consumo” de alimentos ultraprocessados de um indivíduo, de tal forma que o alto consumo levou a um declínio 28% mais rápido nas pontuações cognitivas globais, incluindo memória, fluência verbal e função executiva.
Porém, em vez de utilizar 50% ou 60% da ingestão calórica diária de alimentos ultraprocessados como consumo elevado, este estudo definiu consumo elevado como “mais de 20%”. O estudo não identificou se houve efeito dose-dependente.
Em outras palavras, eles apenas analisaram se a ingestão de mais de 20% da ingestão calórica diária em alimentos ultraprocessados afetaria o declínio cognitivo. Se uma pessoa comesse o dobro ou o triplo dessa quantidade, como muitos fazem, a taxa de declínio cognitivo seria maior?
Outro estudo também encontrou riscos cerebrais em alimentos ultraprocessados. Incluiu 72.083 participantes com 55 anos ou mais. Durante um período de acompanhamento de 10 anos, o consumo de alimentos ultraprocessados foi associado a um risco aumentado de demência e demência vascular. 21
Entretanto, a substituição de apenas 10% dos alimentos ultraprocessados na dieta por alimentos não processados ou minimamente processados foi associada a um risco 19% menor de demência, destacando o quão poderosas podem ser mesmo as mínimas mudanças alimentares saudáveis.
Embora sejam necessárias mais pesquisas, como uma neurocientista que pesquisa como a dieta pode influenciar a cognição mais tarde na vida, os primeiros estudos adicionaram uma nova camada para considerar como a nutrição é fundamental para a saúde do cérebro.
Óleos refinados tóxicos são comuns em alimentos processados.
Durante décadas, as gorduras saturadas e o colesterol foram injustamente mentirosamente difamados como os principais culpados das doenças cardíacas e dos acidentes vasculares cerebrais, levando os fabricantes a substituir as gorduras boas por gorduras trans nos produtos alimentares.
Quando a cidade de Nova Iorque limitou severamente a quantidade de gorduras trans que os restaurantes podiam usar na preparação de alimentos, abriu a porta para os investigadores medirem as taxas de ataque cardíaco, descobrindo que os números caíram drasticamente.
As gorduras trans são encontradas em um número significativo de alimentos processados, incluindo aqueles rotulados como “zero gordura trans”; leia os rótulos de óleos parcialmente hidrogenados, incluindo óleos de semente de algodão, girassok, soja, vegetais, palma e canola
Alimentos ultraprocessados são normalmente carregados com óleos refinados, tais como óleo de milho, óleo de soja, óleo de girassol e óleo de canola. Ao nível, o consumo excessivo desses óleos refinados danifica o metabolismo e impede a capacidade do corpo de gerar energia nas mitocôndrias, provocando doenças crônicas.
Esses óleos refinados são quimicamente instáveis, o que as torna altamente suscetíveis a serem danificadas por espécies de oxigênio geradas a partir da produção de energia nas células.
Este dano faz com que formem produtos finais de lipoxidação avançada (ALEs), que por sua vez geram radicais livres perigosos que danificam as membranas celulares, mitocôndrias, proteínas e DNA. As gorduras refinadas também se decompõe em metabólitos prejudiciais, como os metabólitos oxidados dessa gordura (OXLAMs), que têm um impacto profundamente negativo na saúde. Esses ALEs e OXLAMs causam disfunção mitocondrial, que é uma marca registrada de quase todas as doenças crônicas.
A meia-vida desses óleos é de cerca de 600 a 680 dias, ou aproximadamente dois anos. Isso significa que você levará cerca de seis anos para substituir 95% desses óleos do seu corpo por gorduras saudáveis. Esta é a principal razão para manter a ingestão desses óleos o mais baixa possível.
Os óleos refinados são encontrados em praticamente todos os alimentos ultraprocessados, incluindo alimentos de restaurantes, molhos e molhos para salada, portanto, para eliminá-lo, você precisará eliminar a maioria dos alimentos processados e de restaurantes de sua dieta. Também está escondido em alimentos “saudáveis” como frango e porco, bem como o azeite, que muitas vezes é misturado com óleos de sementes mais baratos e tóxicos.
E não caia na narrativa de que alimentos falsos como carne vegetal e carnes feitas em laboratório são bons para você. Embora a mídia e alguns cientistas pagos dizem serem saudáveis, esses produtos são altamente processados e qualificados como ultraprocessados, sem o mínimo valor nutricional adequado. Para se manter saudável, substitua os alimentos ultraprocessados por alimentos integrais de um agricultor local, ou por aqueles que você mesmo cultiva, tanto quanto possível.
A vinda da carne falsa de laboratório com o enganoso propósito de salvar o planeta.
Em breve seremos inundados por carne de laboratório, (veja minha matéria anterior nesse site intitulada “nunca coma comida feita em laboratório, ela vai matá-lo cedo ou tarde”), que serão a pior coisa para destruir a nossa saúde de vez, a produção da carne natural será destruída em breve e ficará muito cara e para a maioria da população a única opção viável será comer esse lixo sem nenhum valor nutricional, que terá gosto de carne, mas sem os super nutrientes que a carne natural contém, levando a danos e doenças em nosso organismo.
A carne cultivada teve um efeito de aquecimento global maior, dependendo dos níveis de consumo, do uso esperado de energia para a carne cultivada foi maior que do sistema de pecuária de corte com o qual foi comparada, existe um teoria que as grandes empresas farmacêuticas e alimentícias desejam destruir a pecuária e avicultura com uma nova virose (gripe aviária) com intuito sinistro de afetar fortemente essas culturas com sacrifícios dos animais fazendo a acreditar que eles são a causa da virose e com isso aumentar o preço de seus produtos, tornando-os extremamente caro para a classe mais carente e direcionando-os a comprar a carne falsa de labaratório que terá o preço mais acessível. Tudo bem montado. Portanto tenha cuidado com as viroses, não acredite e não seja enganado de novo, pois ganharam muito dinheiro com uma nova virose e adoecer a população com carnes sintéticas sem o minimo potencial nutricional, sendo pobre muticionalmente e essas células serão alimentadas com elementos nutricionais sintéticos com baixo potêncial nutricional e tóxicos a médio e longo prazo. Para eles a única coisa que importa é poder e dinheiro e eles odeiam que o povo tenha conhecimento, saiam da Matrix e comecem a enxergar a realidade como ela realmente é e não como eles dizem.
Os melhores alimentos são os mais simples e naturais e de preferência feitos em casa, os industrializados vão lhe custar caro mais cedo ou mais tarde, sua saúde será minada progressivamente, O LEMA NA MINHA CLINICA É ENSINAR O PACIENTE A TER UMA ALIMENTAÇÃO INTELIGÊNTE E SAUDÁVEL QUE LHE PROPORCIONE UMA SAÚDE PLENA, ACABANDO COM SUAS DOENÇAS FÍSICAS E MENTAIS E LHE DANDO UMA EXTREMA LONGEVIDADE, “Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”, a alimentação é a principal via de cura do meu método.
Dr. Carlos Roberto Medeiros Lopes, 21 de junho de 2024
CRM 65150